Oração de cura para o coração triste

terça-feira, 30 de junho de 2015

Papa Francisco nos fala constantemente da alegria:


 “O coração do homem deseja a alegria. Todos desejamos a alegria, cada família, cada povo aspira à felicidade. Mas qual é a alegria que o cristão está chamado a viver e a testemunhar?

É a que vem da proximidade de Deus, da sua presença na nossa vida. Desde quando Jesus entrou na história, com o seu nascimento em Belém, a humanidade recebeu o germe do Reino de Deus, como um terreno que recebe a semente, promessa da colheita futura. Não é preciso continuar a procurar noutra parte! Jesus veio trazer a alegria para todos e para sempre!” (Ângelus, 14 dez 2014)

Mas às vezes experimentamos a tristeza em nossa vida e não sabemos como enfrentá-la.

Sabendo que Deus nos quer alegres e que a tristeza é uma ferramenta do demônio para levar-nos a pecar, precisamos buscar combater essa tristeza em todo momento. Para isso, a Bíblia nos oferece o segredo da sabedoria: "Alguém entre vós está triste? Reze!" (São Tiago 5, 13).

A verdadeira alegria nos vem de Deus, e precisamos recorrer a Ele em oração, pedindo-lhe que nos ajude a restaurar nosso coração ferido. Apresentamos, a seguir, uma poderosa oração de cura da tristeza:

ORAÇÃO

Senhor Jesus,
tu conheces a minha tristeza,
essa tristeza que invade meu coração,
e sabes a origem dela.
Hoje me apresento a ti
e te peço, Senhor, que me ajudes,
pois já não posso continuar assim.

Sei que tu me convidas a viver em paz,
com serenidade e alegria,
inclusive em meio às dificuldades cotidianas.
Por isso, eu te peço que coloques tuas mãos
nas feridas do meu coração,
que me fazem ser tão sensível aos problemas,
e me libertes da tendência à tristeza e à melancolia,
que tomam conta de mim.

Hoje te peço que tua graça restaure a minha história,
para que eu não viva escravizado
pela lembrança amarga
dos acontecimentos dolorosos do passado.
Como eles já passaram,
não existem mais,
eu te entrego tudo aquilo por que passei e sofri.

Quero perdoar-me e perdoar,
a fim de que a tua alegria comece a fluir em mim.

Eu te entrego as tristezas unidas às preocupações
e aos temores do amanhã.
Esse amanhã tampouco chegou e,
por isso, só existe na minha imaginação.
Devo viver somente o hoje,
e aprender a caminhar na tua alegria no momento presente.

Aumenta minha confiança em ti,
para que minha alma cresça em júbilo.
Tu és Deus e Senhor da história e da vida,
das nossas vidas.
Por isso, toma a minha existência
e a das pessoas a quem amo,
com todos os nossos sofrimentos,
com todas as nossas necessidades,
e que, com a ajuda do teu poderoso amor,
cresça em nós a virtude da alegria.

Amém.
Fonte: Aleteia

O apego aos bens nos afasta do eterno de Deus

segunda-feira, 29 de junho de 2015



O apego excessivo aos bens materiais e às pessoas nos afasta do eterno de Deus. É preciso ser livre para servir a Deus e aos irmãos e para amar e nos dedicar a uma causa e a uma missão. 

 “As raposas têm suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mateus 8, 20).

A Palavra de Jesus nos mostra qual é a condição que precisamos ter para segui-Lo. A condição essencial para que vivamos a Palavra de Deus em nossa vida é a liberdade! E liberdade não é fazer o que queremos e o que nos dá na cabeça. Liberdade é não ser preso a nada nem a ninguém para que possamos nos tornar presos somente a Jesus Cristo e nos colocar à disposição do Seu Evangelho. Todos nós queremos segurança e precisamos de segurança. Queremos nossa casa pronta, e mesmo quem tem uma casa nunca está satisfeito com a que tem; esta tem que ser melhorada, aumentada e cada vez maior e mais cheia de detalhes. Em proporção com aqueles que, muitas vezes, não têm nem onde morar, isso é um descalabro. 

O Filho do Homem se une àqueles que nada têm ao lembrar que até as raposas têm tocas para viver e as aves do céu têm ninhos, mas Ele não tem onde reclinar a cabeça, dorme aqui e acolá. Ele é livre para anuciar o Evangelho. 

Ao passo que muitos estão tão presos aos seus que não podem fazer mais nada, porque precisam cuidar para sempre de seus parentes. Precisam de cuidar de um e de outro e nunca encontram liberdade para encontrar a própria realização pessoal. Por isso Jesus diz: “Deixe que os mortos enterrem os mortos!” (Mt 8, 22). Ou seja, é como se Ele dissesse: “Deixe que quem vive para este mundo cuide das coisas deste mundo”. 

Portanto, quem quer segui-Lo deve estar livre para Ele. No entanto, duas coisas correlatas são importantes e devem ser ditas. A primeira coisa: nós não podemos ser irresponsáveis e não cuidar dos bens nem prover os bens necessários para nossa vida e nossa subsistência. Devemos trabalhar, economizar e planejar, mas isso não pode nos tornar reféns do dinheiro, da posse e das preocupações com os bens materiais. A segunda coisa importante a ser dita: nós temos que ser solícitos com os nossos entes queridos: os pais com seus filhos, os filhos com seus pais idosos, bem como parentes que podem cuidar uns dos outros. 

No entanto, cuidado, solicitude e amor não nos podem deixar num apego excessivo, de modo que não tenhamos liberdade nem de cuidar da nossa vida nem de servir a Deus, porque temos sempre de nos preocupar com os outros.

Abençoadas sejam as mãos que têm de cuidar dos enfermos, do filho cuja condição de saúde exige muito mais cuidado e de pessoas com deficiência ou que exigem dedicação mais integral! Deus é sua luz, seu sustento e sua graça! Contudo, nós não podemos ter um excessivo apego a nada nem a ninguém, porque senão a graça de Deus passa entre nós e não a acalentamos, não nos dedicamos a ela, nem a abraçamos em nossa vida. 

O Evangelho nos faz livres para servir, amar e nos dedicar a uma causa e a uma missão desde que não nos apeguemos a nada como se fosse eterno, porque o único eterno é Deus! 

 Deus abençoe você!

Caminhada pela paz reúne 1,2 mil em João Pessoa, diz Polícia Militar

domingo, 28 de junho de 2015

Manifestação no bairro dos Bancários pediu fim da violência.  Assaltos e sequestro com morte marcaram últimos dias no bairro. 

Manifestação pediu maior segurança em João Pessoa e no bairro dos Bancários (Foto: Felipe Ramos/G1)Manifestação pediu maior segurança em João Pessoa e no bairro dos Bancários (Foto: Felipe Ramos/G1)








Os moradores do bairro dos Bancários, na Zona Sul de João Pessoa, realizaram neste sábado (27) uma caminhada pedindo o fim da violência no bairro. Nos últimos dias casos de sequestros e assaltos assustaram quem mora na região. Cerca de 1,2 mil pessoas participaram da manifestação, segundo a Polícia Militar.

Após a concentração, o protesto seguiu pela rua Sergio Guerra até a rua Rosa Lima dos Santos. A caminhada foi encerrada com um ato ecumênico em frente à Igreja Menino Jesus de Praga, com uma oração pela paz.
O protesto aconteceu com apoio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PB).
O coordenador da caminhada Marcondes Menezes destacou que a proposta visa chamar a atenção do poder público para a insegurança na cidade. "Importante trazer a sociedade civil para participar de um movimento em busca da segurança, quando a sciedade não se mobiliza os poderes públicos ficam tímidos na sua ação. Quando a população vem à rua pedir a diminuição da violência, colocamos em pauta temas como este", afirmou.
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Estava na caminhada a mãe de Germana Clara, que foi assassinada na frente dos filhos em João Pessoa (Foto: Felipe Ramos/G1)Germana Clara foi assassinada na frente dos
filhos (Foto: Felipe Ramos/G1)
Uma das participantes da caminhada foi Maria de Fátima dos Santos Sá, mãe de Germana Clara Sá Marinho, assassinada em setembro de 2014 na frente dos filhos no conjunto Vieira Diniz, em João Pessoa. "Fazemos parte do grupo Mães da Dor, pais e mães que perderam filhos para a violência. Vamos para ruas e praças clamar por justiça para que o caso da minha filha e de outros não fiquem só na estatística, que as pessoas saibam que existe justiça e acreditamos nela. Lutamos para que esses bandidos fiquem na cadeia que é o lugar deles", disse.
Crimes de repercussão
Um dos casos que chamou a atenção da população foi o sequestro de duas mulheres e um bebê, que foram abordadas após uma confraternização na Associação de Moradores do bairro e levadas para um matagal em Goiana, no Pernambuco, onde foram agredidas, estupradas e uma delas foi assassinada.
Na quinta-feira (25), quatro homens armados assaltaram um supermercado Extra na Rua Walfredo Macedo Brandão. De acordo com informações da Polícia Militar, os assaltantes levaram o dinheiro dos caixas e, em seguida, fugiram em duas motocicletas.

Fonte: G1 Paraíba

Marcha pela Paz no Bairro dos Bancários


A caminhada superou todas as expectativas da organização, uma repercussão super positiva, a comunidade entendeu o nosso propósito.

Acho legítimo que outros queiram uma abordagem mais direta sobre a segurança, mas o movimento unido escolheu este caminho e deve ser respeitado, com paz teremos mais força para lutarmos por segurança, saúde, educação, inclusão social, fome, moradia entre outros problemas do nosso país que refletem diretamente na segurança pública.

Nos próximos dias estaremos encaminhando oficialmente aos Governos Federal, Estadual e Municipal as nossas reivindicações e aos nossos Senadores, Deputados Federais, Estaduais e Vereadores o nosso clamor por reformas nas legislações, especialmente no Código Penal e Lei de Execuções para por um fim a IMPUNIDADE no nosso pais.

Que outros também organizem as suas caminhadas e marchas com as suas bandeiras.
O caminho que o movimento escolheu e começamos a trilhar e semear, nos parece que trará bons frutos para a nossa comunidade.

Deus abençoe a todos nós.

Para ver todas as fotos registrada pelo Armadura do Cristão 
clique na imagem abaixo
http://goo.gl/Znzf8q
 

CARTA ABERTA DO MOVIMENTO PELA PAZ

sábado, 27 de junho de 2015

A Comunidade dos Bancários, reunida na tarde de 27 de Junho de 2015, às 17 horas na Praça da Paz, unida num só grito de PAZ, para pedir as autoridades constituídas, ações efetivas e diretas que possam restabelecer a dignidade dos seus moradores no sagrado direito constitucional do ir e vir, a muito de nós retirado pelo crescente aumento da violência em todo o Brasil.

Como bandeiras de lutas, estabelecemos:

- Pedido ao Congresso Nacional de URGÊNCIA URGENTISSIMA na votação da Reforma do Código Penal, colocando um fim na impunidade e classificando como hediondo o assassinato de policiais, o que atinge diretamente ao ESTADO.

- Pedido ao Governo Federal a criação do Ministério da Segurança Pública, a fim de centralizar as ações de segurança em todo o País, favorecendo a repreensão às drogas, ao alinhamento salarial dos policiais e a aquisição uniforme de equipamentos (armamentos, veículos e equipamentos de inteligência).

- Pedido de urgência ao Governo do Estado da Paraíba na implantação de uma Delegacia Integrada de Segurança Pública - DISP e uma Unidade de Policia Solidária - UPS no bairro dos Bancários, fazendo com que o aparato policial tenha uma proximidade à comunidade local e adjacências.

- Pedido ao Governo Municipal de João Pessoa para qualificar a iluminação pública nas ruas que se encontram tomadas pela escuridão; intensificar a poda de árvores, para que o espaço urbano se torne o local de circulação com segurança e sem temor; ocupação com atividades sócio educativas nas praças do bairro, para que sejam espaços de convivência que não ofereçam riscos à comunidade.

Movidos pelo Deus Paz, que anuncia o Shalom a todos os povos, esperamos que nosso bairro se torne um lugar em que reine a segurança, o respeito e, sobretudo a mensagem do ressuscitado, "Jesus pôs-se no meio deles e disse-lhes 'a Paz esteja convosco' " Jo 20,19.


Peçamos ao Senhor que nos purifique de todas as impurezas

Peçamos ao Senhor que nos liberte e nos purifique das impurezas e que a Sua graça tire de nós todo o peso que recai sobre nossa consciência, vida e dignidade.

“Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar” (Mateus 8, 2).


A Palavra de Deus hoje nos coloca diante desse acontecimento maravilhoso: um leproso se ajoelha diante de Jesus e pede a graça de ser limpo, de ser purificado e renovado da lepra que ele traz em si. O significado histórico da lepra todos nós conhecemos: o desprezo e a marginalidade que sofria uma pessoa por padecer desse mal.

Por uma questão de ignorância, os antigos não sabiam como lidar da melhor maneira com o leproso. Primeiramente porque se acreditava que era uma doença altamente contagiosa e por isso o leproso não poderia viver em meio às pessoas, porque senão também seriam contaminadas e contagiadas por essa enfermidade.

Por outro lado, quando se olhava para aquela carne, praticamente podre pelas circunstâncias, tinha-se o receio e o temor de se tornar tão sujo e tão impuro como era aquele leproso, por isso mais afastado ainda este ficava de todos.

O sentimento da alma e do coração de uma pessoa vítima de qualquer rejeição ou discriminação é sentir-se a menor e a pior das pessoas. No entanto, nele não há culpa alguma, ainda que ele fosse olhado como um culpado e um amaldiçoado; ele carregava em si um trauma, por isso queria se livrar desse trauma, dessa culpa, queria ser regenerado e ser colocado em meio à sociedade e em meio às pessoas.

E por isso ele diz: “’Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar’. Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: ‘Eu quero, fica limpo’. No mesmo instante, o homem ficou curado da lepra” (Mateus 8, 2-3).

Permita-me dizer uma coisa a você: nós, muitas vezes, carregamos o peso, a mancha e a marca do mal, do pecado, do sentimento de culpa, da rejeição e das aflições imputadas a nós pela própria vida. Por essa razão, nós precisamos que Jesus nos liberte e nos purifique de toda e qualquer culpa que carregamos na consciência, na mente e no coração. Porque tudo isso traz um peso enorme a nós! Muitas vezes, carregamos até o peso de coisas que outros fizeram, se não em nosso nome, mas por fazermos parte da mesma família, por fazermos parte daquela geração.

O fato de ser homem, de ser mulher, o fato de ter esta ou aquela raça, cor, etnia, muitas vezes, é um peso para a pessoa. Não um peso que a pessoa tenha por culpa, mas porque outros a imputam a ela.

Hoje é o dia de pedirmos ao Senhor que nos liberte, que nos purifique e que nos torne limpos. E que a Sua graça tire de nós todo o peso que recai sobre nossas costas, sobre nossa consciência, sobre a nossa vida e sobre a nossa dignidade.

O Senhor pode [nos curar e nos libertar], basta que nós queiramos, porque Ele tem poder e tem palavra para nos libertar!

Deus abençoe você!

Busquemos fazer a vontade de Deus

sexta-feira, 26 de junho de 2015


O segredo do Reino de Deus não é falar, é viver; não é conhecer apenas a Deus, é conhecer a vontade d’Ele e fazer todo o esforço para colocá-la em prática.

“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7, 21).



É preciso prestar bastante atenção ao que o Senhor nos diz, porque todos nós clamamos o nome de Deus, proclamamos, falamos e pregamos em nome d’Ele. E muitas vezes, fazemos pregações maravilhosas a respeito do Senhor e até nos orgulhamos de levar a vida em nome d’Ele.

No entanto, a Palavra de Deus hoje nos chama à atenção de forma muito séria: “Não é aquele que diz: ‘Senhor, Senhor’, que tem o lugar garantido no Reino de Deus, mas sim aquele que faz a vontade de Deus!” (Mateus 7, 21). O segredo do Reino de Deus não é falar, é viver; não é conhecer apenas a Deus, mas sim conhecer a Sua vontade e fazer todo o esforço para colocá-la em prática.

Permita-me dizer: “carteirinha de religião” não salva ninguém! Títulos de Igreja menos ainda! Ser amigo desse ou daquele pregador, padre e pastor também não nos garante nada; pelo contrário, isso tudo só aumenta a nossa responsabilidade.

Essa é uma chamada de atenção a todos nós que temos alguma função na casa de Deus. Nesse caso, a nossa responsabilidade é muito maior porque conhecemos e, muitas vezes, não praticamos, ignoramos e fazemos de conta de que não sabemos ou não nos esforçamos o suficiente para colocar em prática a vontade de Deus.

Precisamos de um alicerce firme, porque nesta vida teremos tribulações de todos os lados. De cima poderão vir as chuvas; do lado os ventos; debaixo as enchentes, mas se o alicerce não somos nós mesmos, nem o nosso orgulho e a nossa arrogância, mas sim Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, nós sobrevivemos, suportamos e saímos com vida das tribulações pelas quais passamos na vida.

Para isso é necessário aplicação para morrer para si a fim de que Deus seja tudo em nós, a aplicação de dizer como São Paulo: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2,20). E aplicação para vencer a hipocrisia, pois o maior dos males para uma pessoa religiosa é não viver o que prega, não colocar em prática o que ensina e viver de forma contraditória àquilo em que acredita.

É preciso, muitas vezes, silenciar para nos rever, para repensar nossa vida e olhar para nós mesmos e perceber em que área precisamos melhorar, em que precisamos nos aplicar melhor e de que modo temos fugido da graça e da vontade de Deus!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Papa fala sobre reflexos dos conflitos familiares nos filhos

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Papa alertou sobre os conflitos no próprio ambiente familiar, destacando a ferida que isso causa na vida dos filhos 
                                                   Da Redação, com Rádio Vaticano

Problemas de convivência familiar, quando a família fere a si mesma. Este foi o foco do Papa Francisco, na catequese desta quarta-feira, 24, seguindo o ciclo de reflexões sobre família. Ele falou, em especial, dos casos em que os desentendimentos entre os pais ferem a vida dos filhos.

Nas catequeses anteriores, Francisco vinha falando de algumas fragilidades da condição humana, como a pobreza, a doença e a morte. Mas hoje ele quis se dedicar às fragilidades que existem dentro da própria família e que, em vez de exprimir amor acabam mortificando o ambiente familiar. Uma delas foi o fato das desavenças entre os casais recair sobre os filhos.

Acesse
.: Íntegra da catequese

“Quando os adultos perdem a cabeça, quando cada um pensa apenas em si mesmo, quando o pai e a mãe se agridem, a alma dos filhos sofre imensamente, sentem-se desesperados. E nós? Não obstante a nossa sensibilidade, tão evoluída, parece que ficamos anestesiados diante das feridas profundas nas almas das crianças”.

 



Uma vez que tudo na família está interligado, Francisco explicou que quando o casal pensa obsessivamente em suas próprias exigências de liberdade e gratificação, essa distorção fere o coração e a vida dos filhos.

“Temos que entender bem isso: o marido e a mulher são uma só carne; mas as suas criaturas são carne da sua carne. Quando se pensa na dura advertência que Jesus fez aos adultos para não escandalizarem os pequeninos, pode-se compreender melhor a sua palavra sobre a grave responsabilidade de salvaguardar o vínculo conjugal que dá início à família humana. Quando o homem e a mulher se tornam uma só carne, todas as feridas e todo o abandono do pai e da mãe incidem na carne viva dos filhos”.

Francisco ressaltou que há casos em que a separação é inevitável; às vezes, pode se tornar até moralmente necessária, quando se fala de salvar o cônjuge mais frágil, ou filhos pequenos, de feridas causadas pela prepotência e a violência, das humilhações e da exploração, da indiferença.

Terminando a catequese, o Papa destacou a questão do acompanhamento pastoral desses casais que se separaram, um ponto destacado por ele diversas vezes ao longo dos debates do Sínodo Extraordinário sobre a Família. Essa é uma questão que será ressaltada também no próximo encontro sinodal, em outubro.

“Ao nosso redor, há muitas famílias que se encontram na situação chamada ‘irregular’ (palavra de que não gosto). Nós nos perguntamos: Como ajudá-las? Como acompanhá-las para que as crianças não sejam ‘reféns’ do pai ou da mãe? Peçamos ao Senhor uma fé grande para vermos a realidade com o olhar de Deus; e uma caridade grande, para nos aproximarmos dessas pessoas com coração misericordioso”.


Fonte: Canção Nova

Aprendamos com São João Batista a ser profetas do Senhor

quarta-feira, 24 de junho de 2015


Aprendamos com São João Batista a ser profetas do Senhor. Ele prepara os caminhos de Jesus e diz: “É Ele, é Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

“Que será este menino? Porque a mão do Senhor estava com ele. O menino foi crescendo e forticava-se em espírito e viveu nos desertos, até o dia em que se apresentou diante de Israel” (Lucas 1, 80).

Deus hoje nos dá a graça de celebrarmos o nascimento de São João Batista, aquele que é o precursor do Messias e que veio preparar os caminhos para que Jesus chegasse até nós.

E quem é João Batista? Ele é o último dos profetas no Antigo Testamento e o primeiro dos profetas no Novo Testamento. Ele é o elo, a ponte que liga o Velho ao Novo Testamento, que transforma o que era velho em novo pela graça de Deus.

Ainda conhecendo a Lei Antiga, João diminui a si mesmo e rebaixa-se para que sobre ele venha o novo, que é Deus. João é aquele que, desde o ventre de sua mãe, é santificado e preparado. É aquele que morre para si para que Jesus cresça por intermédio dele. É ele quem diz: “Convém que ele cresça e eu diminua” (João 3, 30).

São João é aquele que não chama a atenção para si, mas aponta o dedo, o caminho e a direção ao dizer: “É Ele, é Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo“.

João é uma voz por meio da qual a Palavra de Deus ecoa e chega até os corações. São João é o grande profeta responsável por nos preparar os caminhos do Senhor! Por isso, hoje, celebramos com muita solenidade e com muita festa o nascimento desse profeta.

Na Igreja, nós só celebramos o nascimento de Jesus, o nascimento de Sua Mãe, Maria Santíssima, e o nascimento de João Batista, santificado ainda no ventre de sua mãe e preparado para ser o profeta do Senhor.

Assim como João Batista foi santificado no ventre de sua mãe, nós queremos no dia de hoje rezar por nossas crianças e pedir por todas as mães que estão grávidas, trazendo dentro de si a vida de uma nova criatura, um filho que vem para trazer sempre uma boa nova.

Rezemos pelas nossas crianças que estão ainda no ventre de suas mães para que se desenvolvam com sabedoria e com inteligência. E para que venham a este mundo abençoadas, como João Batista também o foi, e possam crescer e se apresentar diante do mundo como servas de Deus.

Peçamos a São João Batista que nos ensine a ser também profetas. Profeta é aquele que não tem voz própria. É aquele que se faz voz de Deus para os outros, é aquele que se abaixa para que Deus apareça por intermédio dele!

Deus abençoe você!
 
Fonte: Canção Nova

Razões para entender a indissolubilidade do matrimônio

Há muitas razões para entender a indissolubilidade do matrimônio
Jesus deixou bem claro que o casamento é uma realidade para toda a vida. Os fariseus perguntaram a Ele sobre o que Moisés tinha determinado, isto é, a possibilidade do divórcio: “É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer?” (Mt 19,3).

Razões para entender a indissolubilidade do matrimônio
O Senhor lhes deu uma resposta enfática: “Não lestes que o Criador, no princípio, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu”. Jesus deixou claro: “Por causa da dureza de vosso coração que Moisés havia tolerado o repúdio das mulheres; mas no princípio não foi assim”. E, por isso, Ele disse: “Eu vos declaro que todo aquele que rejeita sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e desposa uma outra, comete adultério. E aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete também adultério” (Mt 19,3-10).

Jesus enfatizou que “no princípio não era assim”, ou seja, no coração de Deus, quando Ele criou o homem e a mulher, estabeleceu o casamento para sempre. 

“Sereis uma só carne” (Gen 2,23). Carne na Bíblia quer dizer natureza humana. Há muitas razões para entender a indissolubilidade do matrimônio. São Paulo compara o casamento com a união de Cristo com Sua Esposa, a Igreja. “Maridos, amai as vossas esposas como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Ef 5,25). Ora, então o casamento é sinal da união eterna de Jesus com a Igreja, e de maneira indissolúvel. Ele não se separa da Igreja nem a Igreja d’Ele. O Senhor derramou Seu Sangue por amor à Igreja, e Seus mártires fizeram o mesmo por amor a Ele.
A marca do verdadeiro amor é a indissolubilidade, pois amar é decidir fazer o outro feliz sempre. Isso não tem limite de tempo. Um amor provisório não é amor. Amar é comprometer-se com a felicidade do outro para sempre: na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-o e respeitando-o todos os dias da sua vida.
O casamento é a base da família, e esta é a base da sociedade. Se o casamento se dissolver, a família se dissolverá e a sociedade perecerá. O Papa João Paulo II usou palavras muito fortes para explicar isso. Ele disse que “a família é insubstituível”, que ela é “o santuário da vida”, um “patrimônio da humanidade”. Ela é a “Igreja doméstica”. Da importância da família se entende a importância da indissolubilidade matrimonial.
O casamento faz surgir uma prole: filhos, netos, bisnetos… É desta união permanente que surge a beleza de uma família, berço da vida. É triste quando se quebra o vínculo da unidade pela separação do casal. Por isso, é necessário que os casamentos sejam bem preparados, de modo que não haja casamentos que mais tarde um Tribunal da Igreja possa declarar que foi nulo. E, infelizmente, isso tem acontecido muito, porque falta uma boa preparação para os casamentos. Muitos se casam sem maturidade, sem saber profundamente o que significa “amar”, dar a vida pelo outro e pela família.
Há casamentos que duram 50, 60, 65 anos… Uma vez li essa história:
“Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento. Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando esse se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.
O mestre disse que respeitava a opinião deles, mas lhes contou a seguinte história: “Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã, minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete. Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta. Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.
Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção: “Meus filhos, foram 55 bons anos. Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem ideia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo“. Ele fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou: “Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal e perdoamos nossos erros. Filhos, agora ela se foi, eu estou contente. E vocês sabem por quê? Porque ela se foi antes de mim e não teve de viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim”.
Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolou dizendo: “Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa”.
Esse foi um bom dia. E, por fim, o professor concluiu: “Naquele dia, entendi o que é o verdadeiro amor. Ele está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas”.
Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar, pois esse tipo de amor era algo que não conheciam. O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia a dia e por todos os dias. O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.
“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe.” “A paciência pode ser amarga, mas seus frutos são doces.”

Leia mais sobre o assunto na categoria Matrimônio

Fonte: Canção Nova

Você é importante para Deus

terça-feira, 23 de junho de 2015

Para Deus você é importante sim e Ele não exige nada de você para que Ele te ame, te queira mais

Não existe maldição maior do que a de olharmos para nós mesmos e nos vermos muito importantes, diante dos nossos próprios olhos.
Querer ser importante, esta é a fonte da maldição que colhemos em nossa vida. Mas Jesus diz: “não tenha medo!”, pois nós temos muito mais valor que muitos pardais e muitos lírios do campo.
A maldição entrou no mundo no dia em que a serpente se aproximou de Eva no paraíso, no momento em que ela estava sozinha. Não sabemos onde Adão estava, mas ela estava sozinha quando a serpente dela se aproximou. Na revelação bíblica no livro de Gênesis, ao aceitar comer do fruto proibido, podemos perceber o desejo da mulher de ser boa, bonita, importante.
“Importa que me glorie? Na verdade, não convém! Passarei, entretanto, às visões e revelações do Senhor.” (2 Cor 12,1). Quando São Paulo foi para o território da Europa, passou por várias tribulações como açoites, naufrágios, perigo de espada, assalto, sendo até apedrejado. A cidade de Corinto era grande, portuária, era uma cidade de grandes possibilidades, mas com muita prostituição. Foi um grande desafio, para São Paulo, chegar naquele lugar. Ele pregava na sinagoga, mas sua pregação não causava muito impacto. Até que ele investiu na pregação e as pessoas começaram a se converter e, por causa disso, ele começou a ser perseguido. O trabalho de São Paulo foi tremendo, no entanto, quando foi embora, alguns começaram a falar mal dele dizendo que a sua intenção era enganar as pessoas.
Em 2 Cor 11,18 lemos: “Porque muitos se gloriam segundo a carne, também eu me gloriarei” e em 2 Cor 12,7 lemos ainda “Demais, para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade.” Fazemos de tudo para que as pessoas não vejam nosso espinho na carne, para que não vejam nossos defeitos. Em tudo enganamos para não mostrarmos que não somos perfeitos, queremos que as pessoas olhem para nós como deuses.
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“Você é responsável pelas pessoas, mas não fique mendigando amor dos outros”, disse padre Fábio Camargos. Foto: Angélique Randon/cancaonova.com

Deixa eu te dizer uma coisa, se você precisa de frango, cachaça, farofa para prender um homem a você, você está muito ruim. Tenha amor por você, se olhe e se veja como filha amada de Deus! Deus quer você do jeito que você é. Muitos abrem mão do projeto de Deus para viver uma mediocridade, com o intuito de que os outros a considere importante. Se você não foi importante, por exemplo, na vida de seus pais, você é importante para Deus!
Para se sentir importante para alguém, você acaba abrindo mão do projeto de Deus, do amor Dele por você. Mas Deus está te dizendo, “filho, você vale mais que os pardais!”. A sua salvação depende do Senhor Jesus e de ninguém mais. Você é responsável pelas pessoas, mas não fique mendigando amor dos outros. Muitas pessoas, por não se sentirem valorizadas, abrem mão da sua dignidade.
Deus te ama muito mais do que os pássaros do céu, do que as flores do campo. Há pessoas sendo enganadas em centro espírita, levadas pela saudade de alguém que morreu, porque aquela pessoa te fazia sentir importante. Deixe a pessoa descansar, eu sei que você tem saudade, mas se você ama aquela pessoa, verdadeiramente, saberá que ela está diante de Deus.
Não amarre ninguém a você com simpatia, macumba, porque ele te faz se sentir importante. Deus sim é o importante. Enquanto mendigamos o amor dos homens, esquecemos do amor de Deus. Não fique mendigando o amor dos outros para ser importante. Para Deus sim você é importante e Ele não exige nada de você para que Ele te ame, te queira mais.
Você não precisa se envergonhar dos seus defeitos, por causa do seu espinho na carne. A palavra “importante” significa importar, trazer de fora para dentro. Você é tão importante para Deus que, por meio da Eucaristia, Ele se entrega para estar dentro de você.

Transcrição e adaptação: Míriam Bernardes

Como conviver com alguém de temperamento difícil?

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Nenhuma pessoa pode ser taxada pela característica mais evidente, ou seja, eu não posso julgar alguém apenas por ter um temperamento forte
Quando pensamos em determinados comportamentos e situações, logo nos lembramos dos momentos nos quais não conseguimos lidar com determinados tipos de pessoas pelas características que elas possuem.
Pessoas consideradas “difíceis” encontraremos em todos os lugares: no trabalho, na escola, na família, na comunidade, entre nossos amigos, enfim, no convívio social sempre encontraremos pessoas com as quais teremos algumas ou muitas dificuldades.
Como lidar com temperamento dificil - 940x500
O que popularmente chamam de “temperamento forte”, pode revelar uma pessoa determinada, firme em seus propósitos, mas também alguém que pode dificultar relacionamentos, ser dura em seus pensamentos e, muitas vezes, alguém que pode ter barreiras nos seus relacionamentos em grupo. Nosso temperamento traz características herdadas de nossos pais. Se este “nosso tempero” é forte, logo lembramos que pode ter uma dose de “pimenta”, de “sal” e outros tantos sabores.
Nenhuma pessoa pode ser taxada pela característica mais evidente, ou seja, eu não posso julgar alguém apenas por ter um temperamento forte. Mas como ajudar e ser ajudado nestes casos?
Nos relacionamentos cotidianos, vamos aprendendo a perceber as pessoas e a lidar com seus comportamentos. O primeiro ponto que podemos pensar é: “Será que esta pessoa tem algum comportamento que me irrita, pois se parece em algo comigo?”. Será que você também é uma pessoa difícil? Procure, então, perceber-se, deixe de lado as acusações e passe a observar-se melhor. Ao perceber seus valores, sua forma de agir e perceber o mundo, muitas coisas poderão ser clareadas.
Claro que pessoas mal humoradas, de atitudes negativas, que apenas criticam ou para as quais o mundo sempre é ruim, pouco colaboram quando estão convivendo com os demais.
Com uma pessoa assim, é importante que sejamos assertivos, ou seja, que sejamos claros ao dizer, de forma adequada, os comportamentos dela que prejudicam aquele ambiente. Quando deixamos o fato de lado, eles podem “crescer” e quando percebemos todo o relacionamento pode ser perdido. Não “caia no jogo”. Você pode ter um temperamento também forte e facilmente irritar-se e até alimentar aquela situação constrangedora. Acalme-se, olhe para a situação de forma racional e dê uma resposta diferente.
Compreender a forma da outra pessoa pensar também ajuda bastante. Procure pensar antes de dizer, não reaja de forma impulsiva. Quando uma situação está muito difícil, às vezes é melhor recuar e conversar quando ambos estiverem mais calmos.

Gosto muito de uma citação do Padre Joãozinho que diz assim: “Nós precisamos viver como patos e não como esponjas. Os patos têm uma glândula que distribui óleo em suas penas para torná-las impermeáveis. Depois que eles mergulham, sacodem as penas e já estão prontos para outra. Tudo fica por fora deles, nem a água nem a sujeira os atingem. Por outro lado, quando vivemos como esponja, absorvemos tudo que as pessoas nos dizem e acabamos nos tornando complexos, cheios de ressentimento”.
Paciência e benevolência são poderosos instrumentos dos quais precisamos nos lembrar para um bom relacionamento com nossa família, filhos, amigos, trabalho, comunidade, escola. 

Pensemos nisso!

Fonte: Canção Nova

Peçamos a Deus o espírito da serenidade

domingo, 21 de junho de 2015

A serenidade traz luz, traz paz, nos mostra a direção correta. Por isso, quando o tormento e os problemas baterem à nossa porta, precisamos clamar a Deus que nos dê o espírito de serenidade.
Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: ‘Silêncio! Cala-te!’” (Marcos 4, 39).
O mar estava muito agitado e os discípulos estavam na barca com Jesus; no meio daquele mar, de repente, veio uma grande tormenta que lançava ondas dentro da barca, enchendo-a de água e, se permanecesse daquela forma, logo ela iria afundar.
Enquanto alguns ficam desesperados, os discípulos vão acordar o Senhor, dizendo-Lhe: “Mestre, o Senhor não se preocupa conosco?”. A pergunta deles é a de muitos de nós quando vemos o mar da nossa vida agitado, quando vemos que muitas coisas estão nos perturbando, quando os problemas batem à nossa porta e perdemos a paz interior.
Como ocorreu com eles, quando enfrentamos diversas tormentas nesta vida, nós também perguntamos a Deus: “O Senhor não se importa comigo? O Senhor não se importa com a minha situação? O Senhor não se importa com a minha vida que está perecendo?“.
O Mestre nos olha de forma silenciosa, amorosa, não por sinal de desprezo nem por falta de cuidado, muito menos por falta de atenção de Deus para conosco. Ao fazer isso é como se nos dissesse que a nossa perturbação e a nossa falta de Deus, de paz e de tranquilidade não resolvem os problemas. O que resolve é a paz, a confiança e a fé, envoltas na profunda serenidade.
A serenidade traz luz, paz e nos mostra a direção correta que devemos seguir e os passos que devemos dar. Por isso quando o tormento bater à nossa porta, quando os problemas efervescerem do nosso lado, precisamos clamar a Deus que nos dê o espírito de serenidade. Primeiramente para combater as ondas fortes e para conter o mar agitado que se avoluma dentro do nosso próprio coração, por meio dos quais vêm interrogações, questionamentos, receios, temores e uma onda de coisas negativas que se agitam dentro de nós.
Precisamos pedir ao Mestre que faça algo em nós. E aquilo que Ele mesmo ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!”, Ele está ordenando a tudo aquilo que se agita dentro do nosso coração e do nosso interior. É preciso essa audácia, repleta de fé, de dizer para os tormentos, para os problemas e para tudo aquilo que agita o nosso coração: “Silêncio! Acalma-te! Silêncio! É Deus que está em mim! É Ele quem reina no meu coração!”.
Sabem, meus irmãos, nós precisamos muito dessa paz interior para poder resolver os problemas da vida! Os mares vão sempre se agitar, as ondas vão subir, mas não vamos sucumbir se colocarmos no Senhor a nossa confiança e fazermos da serenidade e da fé as armas de combate contra os males que querem tirar a nossa paz interior!

Deus abençoe você!

 Fonte: Canção Nova

Coloque seus bens e dons a serviço de Deus e dos irmãos

sábado, 20 de junho de 2015

Coloque seus bens materiais e seus dons a serviço de Deus, dos irmãos e do Evangelho para um mundo mais fraterno e justo.

Não podeis servir a Deus e à riqueza. Portanto, eis que vos digo: não vos preocupeis por vossa vida” (Mateus 6, 24-25). 

A Palavra de Deus, semeada em nossos corações hoje, nos dá a graça de meditar sobre dois contextos importantes para a nossa vida. O primeiro contexto é: a quem nós servimos? A quem nós estamos a serviço nesta vida, a quem entregamos e dispomos o nosso coração, porque é a quem servimos que colocamos o nosso coração.
Portanto, se queremos servir a Deus, nós não podemos ser escravos do dinheiro nem dominados por ele. Ao contrário, o dinheiro é que tem de estar a nosso serviço e nós é que temos de dominá-lo. Temos que colocar o dinheiro, as riquezas e as posses que temos – sejam elas poucas ou muitas – a serviço do bem, do próximo e do Evangelho para um mundo mais fraterno e justo.
Não podemos ser reféns daquilo que o dinheiro faz com a vida das pessoas. Há muita gente sofrida, machucada, deprimida e que perdeu o sentido da vida porque perdeu tudo o que tinha ou porque não acumulou tudo o que queria. Pessoas escravas da posse, no sentido mais negativo da palavra “dinheiro”, escravas da avareza, do desejo da posse e de sempre ter mais e nunca estar satisfeitas com o que têm.
Confiar em Deus é a segunda dinâmica a que a Palavra de Deus nos chama a nos dispor. O mesmo Deus que provém todos os bens da natureza há de cuidar de nós. Talvez alguém se confunda e queira entender que “providência de Deus” é estar de braços cruzados esperando as coisas acontecerem, porque do céu cairá o “maná” e o “manjar” para ele sobreviver. Não é isso. A providência de Deus é abençoar o trabalho justo e digno que fazemos; a providência de Deus é multiplicar, é fazer render o nosso empenho para poder dar o melhor de nós a nossa casa.
Muitas vezes, o dinheiro que temos não rende nada. Conheço pessoas que ganham tão pouco e este rende tanto, e também conheço pessoas que ganham muito, mas o muito não dá para nada. A providência de Deus acontece em nossa vida quando permitimos Deus abençoar, cuidar, dispor e prover do que temos não só para o nosso bem, mas para sermos fraternos e para que façamos a graça de Deus também acontecer para outros.
Não confundamos providência com o nós termos algo e o outro não ter nada. Não confundamos providência com poder acumular, ter muitas coisas e nos sentir abençoados, acreditando que aquele que não tem é o amaldiçoado.
A providência é sabermos dispor do que temos para Deus e permitir que Ele o abençoe para usar para o nosso bem, para o bem dos nossos e para o próximo que Deus coloca ao nosso lado!

Deus abençoe!

Fonte: Canção Nova

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